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PREFEITURA SÃO PEDRO DO TURVO
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A cidade

Conheça nossa cidade e nossa história

É de suma importância que todos os Sãopedrenses conheçam o fundador desse município, com alguns pormenores de sua vida. Pesquisando o livro do historiador BRUNO GIOVANNETTI, encontramos dados importantes: “ O nome do bandeirante José Teodoro de Souza se prende aos primeiros títulos jurídicos passados na região, ao povoamento e à descoberta de terras ignótas, que do Rio Pardo findam-se numa brutal exuberância na vegetação, até as margens do Danúbio Brasileiro - O Rio Paraná.

Este intrépido pioneiro nasceu em Pouso Alegre, estado de Minas Gerais, nos primórdios do século passado, aproximadamente entre 1805 s 1815. Não temos a data certa do seu nascimento. Veio a zona do Paranapanema e áspera lhe correu a vida na orla do imenso sertão. Em 31 de maio de 1856, registrou na paróquia de Botucatu, a posse, na qual declarou que possuía todas as terras, desde o Rio Turvo, até o Paranapanema. Dentro portanto do âmbito de sua posse, iniciou o desbravamento do sertão, fundando 3 cidades: São Pedro do Turvo, Campos Novos e Conceição do Monte Alegre. Escolheu São Pedro do Turvo para fazer seu acampamento. Ali construiu uma casa, plantando o marco inicial perto das confluências do Rio São João e São Perdo. Com serrote e formão, levantou-se a moradia, que mesmo sendo de madeira não foi usado um só prego.

Seu Machado cantou alguns dias ns mataria, onde havia abundancia de madeira de lei. Os caibros eram de pindaíba e as ripas eram tiras dos coqueiros. Pronta a casa, fácil foi provê-la dos móveis necessários. As camas com cavaletes e as mesas com taboas pregadas em pernas roliças, constituíram o mobiliário do maior latifundista da então província de São Paulo. Dalí rompeu pelas selvas a dentro, desbravando matas e adquirindo novas posses. No interior das terras infindavéis, teve repetidos encontros com indios, únicos senhores absolutos da região.

Ele fez como Rômulo: chamou a si todos quantos quizessem povoar o posto avançado da civilização, enfrentar os índios agitados e ameaçadores, e formar ao mesmo tempo o capital humano, para a grandeza futura de nossa zona. A sua generosidade, sua caridade, e sua bondade, souberam operar prodígios, dando a todos a simpatia e o seu grande coração. Era um perdulário de bondade, entretanto para si, guardou apenas a mais extrema pobreza. Conta-se que em troca de um escravo violeiro, deu o imóvel ”Borda do Campo” perto de Campos Novos, com uma área de 3500 alqueires. Era um homem alegre, folgazão, audaz, ancioso de aventuras. Era seu desejo penetrar no domínio dos índios como amigo e não como conquistador. Os índios acostumaram a lhe chamar de “Pai”. Em 1862 ele foi até a capital de São Paulo, levando alguns índios, para apresenta-los ao governador.

Sua mulher foi a Francisca Leite da Silva e falecendo esta, casou-se com Ana Luiza de Jesus. Do 1º consórcio nasceram José Teodoro de Souza Junior (o Teodorinho) e Maria Teodoro de Souza. Do 2º casamento teve un só filho - José Luiz de Souza. Como único vestígio dos primeiros passos dados por este intrépido bandeirante do sertão, restam nos antigos cartórios (especialmente de Lençóis , hoje Agudos) escrituras redigidas em extravagante grafía, num estilo pitoresco, de um idioma divorciado da gramática, escrituras geralmente outorgadas e assinadas por terceiros, a rogo do posseiro, pois ele era completamente analfabeto.

Morreu pobre, numa manhã envolta num véu úmido de tristeza, sem um só amigo, sem uma vóz consoladora. Deixou viúva a 2º mulher. José Teodoro de Souza foi fundador de muitos outros municípios, mas fixou sua residência em São Pedro do turvo, onde faleceu em abril de 1875, ficando aqui sepultado. Sua sepultura porém não foi localizada, sabe-se entretanto que está mais ou menos nas imediações da Industria de Produtos de Mandioca.

Distrito da paz
Com a denominação de São Pedro dos Campos Novos do Turvo, município de Lençois, foi a freguesia elevada a Distrito pela lei Provincial nº4, de 5 de julho de 1875 e em 24 de fevereiro de 1876 foi transferido o mesmo para o município de Santa Cruz do Rio Pardo.

Município
Em 1876, já por aqui residia o comerciante português José ferreira da Silva, o Silvinha, homem de largo descortino e que muito contribuiu para o progresso local, chefiando a política e estabelecendo as primeiras ligações com os poderes políticos da Província, no que resultou a criação do município, desmembrado de Santa Cruz do Rio Pardo pela lei estadual nº181, de 29 de maio de 1891.

Cidade
Pela lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1960, a então florescente Vila recebeu os fôros de cidade e em 1911, na divisão administrativa do Brasil, passou a denominar-se simplesmente “São Pedro do Turvo”.

Divisão
Segundo a divisão administrativas do Brasil em 1933 e as territoriais em 1936 e 1937, o município ficou composto de dois Distritos: São Pedro e Ubirajara (ex-Cacádor). Pela lei estadual nº223, de 24 de dezembro de 1948, o distrito de Ubirajara foi elevado a Município e desmenbrado de São Pedro do turvo.

Formação Judiciária
Segundo o Decreto-Lei Estadual n.º 9073, de 31 de março de 1938, pertence o município ao têrmo judiciário de Santa Cruz do Rio Pardo.